quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Diálogos de uma manhã!

Trechos de mais uma conversa sem pontos finais.

(...)

Cate: O importante mesmo é a gente não passar mais um feriado trancafiadas em Blumenau. É um absurdo que a gente more tão perto de lugares que o povo paga uma fortuna pra visitar e não de valor né? É a mesma coisa que morar em Búzios e nunca ter ido na praia kakakaka

Eu: E eu concordo contigo... a gente mora em um lugar abençoado, e trabalhamos muito, o mínimo que nós devemos fazer em agradecimento à vida, é aproveita-la, em sua plenitude e isso inclui não passar feriados em casa.

Cate: kakakaka morri de rir!! É... aproveita-la, em sua plenitude e isso inclui não passar feriados em casa.

Eu: É isso mesmo amiga... a gente tem que agradecer a vida que a gente tem, o lugar que moramos, a família que temos, as oportunidades que a gente sabe criar como ninguém.

E a vida, com todas as suas complexidades e de certa forma, com todas as suas incoerências, é linda. A nossa pelo menos é.

Claro que as vezes e por motivos óbvios, eu as vezes acho que a vida é um acaso até estúpido, que deve ter alguém lá em cima rindo da gente, brincando com a gente como se fossemos peças e simulando encontros, desencontros e situações só pra ver como a gente reage. As vezes eu penso isso.

Mas Cate, olha bem a nossa volta. Será que dá pra não ser feliz?

(…)

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Eu queria..

Queria que a minha tarde terminasse hoje em Búzios e que eu chegasse para o por do sol.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Estar Sozinha

Bem, desde que meu ultimo relacionamento terminou, eu tenho ouvidos vários conselhos, dos mais absurdos até os mais sensatos. Não que eu precisasse ou que isso fosse mudar alguma coisa, mas é que as pessoas sentem a necessidade de falar algo e eu respeito, acabo ouvindo.

De tudo que ouvi, eu tentei formar uma opinião. Na verdade, não a minha opinião, porque essa eu já tenho, mas uma opinião sobre tudo que me falaram, o que é bem diferente.

O que eu acho mesmo é que essa história de metade da laranja, tampa da panela é ilusório. Uma teoria que pressupõe que precisamos ser uma “metade” e então achar outra “metade” para só então existir uma relação não pode estar correta.

Não acredito nisso, não acredito em meias pessoas, em metades, em entregas parciais. Não acredito em relações que pressupõem a necessidade de dependência de uma outra metade para existir.

Eu acredito em relações inteiras, em pessoas inteiras, em pessoas que se complementam, em desejo e não em dependência. Eu quero estar com alguém mas sem precisar dela, alias, não quero precisar de ninguém. E também não quero pessoas fracionadas na minha vida.

Isso não quer dizer que eu não sinta falta de alguém, que não tenha meus surtos por estar sozinha, mas nós que vivemos em uma era de individualidade, temos que cada vez mais compreender que para sermos feliz com outra pessoa, precisamos não precisar dela (licença poética), precisamos nos auto suportar, nos bastar, ser suficientes. É a mágica de encontrar as respostas em você e não em outra pessoa.

Precisamos entender que ter alguém é tão bom quanto estar sozinho. É só uma questão de se encontrar ou se desencontrar.

É justamente essa falta de dependência que eu acho que precisa juntar as pessoas, mas juntar duas pessoas inteiras e não duas metades.

É isso que eu quero pra mim e é isso que eu espero dar pra voce.