Do inglês, chateação, irritação, incomodação
Não, eu não assisto Big Brother, portanto eu não sei quem são as próximas quatro capas da playboy e também não sei quem brigou com quem, quem pegou quem, quem se passou na festa de sábado. O que eu acho desse programa provavelmente não lhe interessa, mas convenhamos que ele está ficando (no mínimo) chato.
A produção muda o formato, muda as regras, muda o perfil dos participantes, mas mesmo assim, está ficando chato, tanto é que essa última edição, apesar de ser o programa com a maior receita, é o que está com o menor índice do Ibope. Eu prefiro pensar que o brasileiro esteja criando um pouco de consciência seletiva e escolhendo melhor os seus programas televisivos.
Não, eu não assisto Big Brother, portanto eu não sei quem são as próximas quatro capas da playboy e também não sei quem brigou com quem, quem pegou quem, quem se passou na festa de sábado. O que eu acho desse programa provavelmente não lhe interessa, mas convenhamos que ele está ficando (no mínimo) chato.
A produção muda o formato, muda as regras, muda o perfil dos participantes, mas mesmo assim, está ficando chato, tanto é que essa última edição, apesar de ser o programa com a maior receita, é o que está com o menor índice do Ibope. Eu prefiro pensar que o brasileiro esteja criando um pouco de consciência seletiva e escolhendo melhor os seus programas televisivos.
Nada contra quem prefira ficar assistindo Big Brother, conheço um monte de gente legal que curte, mas eu me recuso, acho esse programa um insulto à minha pouca inteligência. O pior é que não dá para não acompanhar, você liga a TV e é obrigada a ouvir as chamadas, abre a internet e vê as notícias, as revistas na fila do supermercado, as conversas na fila do banco... Fica difícil conseguir se “imunizar” totalmente dessa basbaquice coletiva.
E todo começo de ano é a mesma coisa, férias, natal, ano novo e.... tcharammm começa um novo big brother. Pelo amor de deus, vamos ser sensatos... com tanto livro bom, com tanto filme interessante, com tanta vida do lado de fora da porta, me recuso a reduzir meu tempo de lazer à acompanhar 12 desocupados mostrando o peito sarado, o silicone novo, o aplique no cabelo, comendo e jogando conversa fora o dia inteiro.
E quando os “brothers” são perguntados sobre a experiência na casa?? Aquela resposta de irritar... “Estou mais maduro, aprendi muito, cresci como pessoa”. Oi?? Oi???? Deixa eu te dizer uma coisa, você vai posar para a Playboy, comprar um apto com a grana, depois vai fazer duas pontas no zorra total e no máximo em cinco meses, ninguém mais lembra seu nome.
É essa natureza volúvel que me irrita no Big Brother, além do fato de que todos se fazem de vítimas, como se ninguém estivesse lá porque quer e não saísse de lá ganhando alguma coisa, se posando de herói, de guerreiros.
Meu conceito de guerreiro é outro, meus heróis são outros, minha lógica nesse sentido funciona de um jeito diferente, eu não me sinto com coragem suficiente para pegar o telefone e ligar (e pagar por isso) para “eliminar” fulano ou siclano, engordando a conta bancária da TV Globo.
Já está difícil conseguir cuidar da minha própria vida, monitorar ainda mais 12 dentro de uma casa, definitivamente não é para mim.
E todo começo de ano é a mesma coisa, férias, natal, ano novo e.... tcharammm começa um novo big brother. Pelo amor de deus, vamos ser sensatos... com tanto livro bom, com tanto filme interessante, com tanta vida do lado de fora da porta, me recuso a reduzir meu tempo de lazer à acompanhar 12 desocupados mostrando o peito sarado, o silicone novo, o aplique no cabelo, comendo e jogando conversa fora o dia inteiro.
E quando os “brothers” são perguntados sobre a experiência na casa?? Aquela resposta de irritar... “Estou mais maduro, aprendi muito, cresci como pessoa”. Oi?? Oi???? Deixa eu te dizer uma coisa, você vai posar para a Playboy, comprar um apto com a grana, depois vai fazer duas pontas no zorra total e no máximo em cinco meses, ninguém mais lembra seu nome.
É essa natureza volúvel que me irrita no Big Brother, além do fato de que todos se fazem de vítimas, como se ninguém estivesse lá porque quer e não saísse de lá ganhando alguma coisa, se posando de herói, de guerreiros.
Meu conceito de guerreiro é outro, meus heróis são outros, minha lógica nesse sentido funciona de um jeito diferente, eu não me sinto com coragem suficiente para pegar o telefone e ligar (e pagar por isso) para “eliminar” fulano ou siclano, engordando a conta bancária da TV Globo.
Já está difícil conseguir cuidar da minha própria vida, monitorar ainda mais 12 dentro de uma casa, definitivamente não é para mim.