Era uma vez um gato chinês, um rei burguês, um cavalo polonês.... Mentira, nem era sobre isso que eu queria falar!!
Eu tenho uma teoria...
Toda história encantada começa com “Era uma vez..” e termina com “...e viveram felizes para sempre!". Pois bem, assim é. Nos remontamos com nostalgia à essas histórias infantis porque mesmo depois de grandinhas, ainda é assim que esperamos que nossa vida termine.
Dos irmãos Grimm ao Walt Disney, todos sabemos como funciona a lógica previsível dos príncipes encantados. A princesa estava em perigo, o amor era a salvação, o príncipe aparecia em um cavalo branco e a bruxa malvada que morria de inveja da bela princesa desaparatava e tudo tinha um belo final, com passarinhos cantando, bules que falavam, flores que se abriam, enfim...
Por que nós mulheres pós modernas, independentes, inteligentes, suficientes, bem resolvidas ainda sonhamos pela hipótese, mesmo que remota de que ainda existam príncipes encantados?
Vejamos... nas histórias infantis o que fazia um príncipe ser encantado? Seu cavalo branco? O sangue azul? Seus milhões? Sua bela forma física? Sua roupa justa, seu chapéu, sua espada e sua capinha? Com certeza não. O que o fazia ser um príncipe era justamente o seu encanto. E encanto não se compra, não se adquire, as vezes se herda, mas geralmente, ou se tem ou não se tem. Ou você vai me dizer que já ouviu falar em príncipes meio encantados? Ou em quase príncipes?
Os tempos passaram, nós, as “princesas” crescemos e os príncipes mudaram. Há até quem diga que eles não existem mais. Tenho uma amiga minha que inclusive, não só duvida da sua existência como me disse que é melhor amar a bruxa do que príncipe.
O que eu posso dizer é existem homens que de tão encantados conseguem transformar qualquer vida em um conto de fadas. O que diferencia o homem comum de um príncipe são as escolhas de vida desse homem. É quando ele faz questão de nos salvar pelo amor e querem isso de uma forma muito serena. E acredite, alguns ainda querem.
Esses Príncipes Encantados modernos, não demonstram pressa em ter sua princesa no colo, sabem que pode até demorar um pouco, mas sabem que “Aquela” é a dona do sapatinho de cristal, confiam na sua escolha.
O encanto do príncipe moderno está nas relações maduras, no beijo de boa noite, nas surpresas apaixonadas, no que foi falado nas entrelinhas, no que a boca cala, no que os olhos falam. Está na capacidade de acalentar com um beijo, de curar uma cólica com um abraço, de te dizer “fica tranquila, estou aqui, vai dar tudo certo”.
Reside ainda na imensidão de sua bondade, honestidade, gentileza, preocupações, em saber se a dor de garganta passou, em abrir a porta do carro, em fazer questão de te mostrar como é bonito o dia que nasce, a lua que se apodera da noite, como é bom dormir com a chuva lá fora.
Eu já me convenci de que príncipes encantados existem. E voce pode me perguntar como não se enganar com os “sapos” que existem por ai se fingindo de príncipes para ganhar um beijo.
E ai peço a licença poética: “É fácil. Primeiro, é preciso aceitar que às vezes nos enganamos mesmo. E depois, é preciso acreditar que um dia podemos ter sorte. E como o melhor de estar vivo é saber que tudo muda, um dia muda tudo e ele aparece. Depois, é só deixa-lo ficar um dia atrás do outro... e se for mesmo ele, fica."
E como uma boa história infantil, se nada der certo, na melhor das hipóteses, podemos espetar o dedinho em uma agulha e dormir por cem anos. E, se isso não ser certo, ahhh, existe a hipótese de sair com as amigas e tomar uma garrafa de um bom vinho ou pegar o próximo avião para NY (acredite é terapêutico).
E viva os príncipes modernos, os realmente encantados e os que permanecem fiéis aos sonhos e acreditam que o amor é a melhor forma de salvar a princesa...
Eu tenho uma teoria...
Toda história encantada começa com “Era uma vez..” e termina com “...e viveram felizes para sempre!". Pois bem, assim é. Nos remontamos com nostalgia à essas histórias infantis porque mesmo depois de grandinhas, ainda é assim que esperamos que nossa vida termine.
Dos irmãos Grimm ao Walt Disney, todos sabemos como funciona a lógica previsível dos príncipes encantados. A princesa estava em perigo, o amor era a salvação, o príncipe aparecia em um cavalo branco e a bruxa malvada que morria de inveja da bela princesa desaparatava e tudo tinha um belo final, com passarinhos cantando, bules que falavam, flores que se abriam, enfim...
Por que nós mulheres pós modernas, independentes, inteligentes, suficientes, bem resolvidas ainda sonhamos pela hipótese, mesmo que remota de que ainda existam príncipes encantados?
Vejamos... nas histórias infantis o que fazia um príncipe ser encantado? Seu cavalo branco? O sangue azul? Seus milhões? Sua bela forma física? Sua roupa justa, seu chapéu, sua espada e sua capinha? Com certeza não. O que o fazia ser um príncipe era justamente o seu encanto. E encanto não se compra, não se adquire, as vezes se herda, mas geralmente, ou se tem ou não se tem. Ou você vai me dizer que já ouviu falar em príncipes meio encantados? Ou em quase príncipes?
Os tempos passaram, nós, as “princesas” crescemos e os príncipes mudaram. Há até quem diga que eles não existem mais. Tenho uma amiga minha que inclusive, não só duvida da sua existência como me disse que é melhor amar a bruxa do que príncipe.
O que eu posso dizer é existem homens que de tão encantados conseguem transformar qualquer vida em um conto de fadas. O que diferencia o homem comum de um príncipe são as escolhas de vida desse homem. É quando ele faz questão de nos salvar pelo amor e querem isso de uma forma muito serena. E acredite, alguns ainda querem.
Esses Príncipes Encantados modernos, não demonstram pressa em ter sua princesa no colo, sabem que pode até demorar um pouco, mas sabem que “Aquela” é a dona do sapatinho de cristal, confiam na sua escolha.
O encanto do príncipe moderno está nas relações maduras, no beijo de boa noite, nas surpresas apaixonadas, no que foi falado nas entrelinhas, no que a boca cala, no que os olhos falam. Está na capacidade de acalentar com um beijo, de curar uma cólica com um abraço, de te dizer “fica tranquila, estou aqui, vai dar tudo certo”.
Reside ainda na imensidão de sua bondade, honestidade, gentileza, preocupações, em saber se a dor de garganta passou, em abrir a porta do carro, em fazer questão de te mostrar como é bonito o dia que nasce, a lua que se apodera da noite, como é bom dormir com a chuva lá fora.
Eu já me convenci de que príncipes encantados existem. E voce pode me perguntar como não se enganar com os “sapos” que existem por ai se fingindo de príncipes para ganhar um beijo.
E ai peço a licença poética: “É fácil. Primeiro, é preciso aceitar que às vezes nos enganamos mesmo. E depois, é preciso acreditar que um dia podemos ter sorte. E como o melhor de estar vivo é saber que tudo muda, um dia muda tudo e ele aparece. Depois, é só deixa-lo ficar um dia atrás do outro... e se for mesmo ele, fica."
E como uma boa história infantil, se nada der certo, na melhor das hipóteses, podemos espetar o dedinho em uma agulha e dormir por cem anos. E, se isso não ser certo, ahhh, existe a hipótese de sair com as amigas e tomar uma garrafa de um bom vinho ou pegar o próximo avião para NY (acredite é terapêutico).
E viva os príncipes modernos, os realmente encantados e os que permanecem fiéis aos sonhos e acreditam que o amor é a melhor forma de salvar a princesa...